quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A arte da escrita

Uma das coisas que eu mais gostava de escrever. Cara a cara com o branco do papel eu me libertava. Tornava reais minhas mais intimas fantasias, ficava cara a cara com o medo, desabafava com um alguém que não poderia me ouvir. E o melhor, eu poderia sem quem eu quisesse, poderia ter um homem perfeito com minha filha perfeita, minha casa perfeita, seria tudo tão perfeito, uma vez eu contei isso tudo para minha mãe. Lembro-me bem do que ela disse :” Nos não escrevemos nossa rota aqui na terra, Carmen, acho melhor que cresça. Esqueça a ideia de ser escritora e de ser qualquer coisa, você é uma princesa e acabou.”

Eu lembro que na tarde em que eu ouvi suas palavras, ela rasgou meu livro de contos. Eu chorei naquela noite de tanto ódio que me fluía nas veias.

Assim que eu tive a chance, pedi para que, Paggy, uma criada fosse e comprasse o maior caderno que pudesse encontra. Ela o fez bem feito junto ao caderno também me trouxe outros itens que eu gostava, como canetas coloridas, lápis de cor, e variados instrumentos que não me lembro mais quais eram.

 

 

OBS: Eu perdi todo o texto e jogo, o texto eu recuperei, as imagens nao. =(

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