quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

18 Anos

Eu sempre resumo meu aniversario de 18 anos em uma palavra: Catástrofe. Não no dia, e sim no dia seguinte.

Eu estava lá, com um vestido incomodo um salto alto doloroso dançando com todos na festa. Cheguei nos braços de um homem que na hora não olhei o rosto. Ele tinha braços leves e me guiava pela pista. Sentia os olhares planarem sobre nos. Ele me perguntou o porquê estava triste. Eu disse que não estava triste estava com dor cansada dolorida com vontade de me encostar em algo e chorar. E por fim ele me fez a pergunta que eu sempre quis ouvir, o que eu achava de viver uma pequena loucura com ele? Poderíamos ir ate o farol. Não demorei a aceita, não me lembro de como conseguimos fugir, sei que fugimos. Em estantes eu estava no meu maior sonho; O farol, nos sentamos no chão e observamos as estrelas, quando ele me perguntou se a vontade de chorar havia passado. Disse quem sim, além do mais era a verdade, nunca me senti tão bem estando com alguém.

Não deu duas horas e ele disse que tínhamos que voltar. Quando pensei que meu conto de fadas havia acabado, ele me puxou para um longo e delicioso beijo, cheio de ternura. Foi quando acabou que eu me toquei que era a primeira vez que havia sido beijada, e que eu não sabia o nome do rapaz. Eu ainda tive folego para falar que não sabia como ele se chamava, e por fim ele me disse seu nome. Caleb. Um nome muito lindo, digno de príncipe. Foi o que me fez tirar conclusões principiadas.

Chegamos no castelo, e como eu previa minha mãe estava a minha espera com lagrimas nos olhos. Caleb me deu a mão e por fim me puxou para um canto. E disse: “Não podia ter te beijado. Eu e você não existimos” eu fiquei incrédula, mas não deixei de ouvir minha mãe atrás de mim, fui arrastada pelo braço enquanto minhas lagrimas rolavam.

2 comentários: